quarta-feira, 30 de maio de 2012

INVESTIMENTOS

Investir
A arte de fazer seu dinheiro crescer


       “O segredo do sucesso financeiro está em você mesmo; O comportamento dos seus investimentos é bem menos importante do que o seu próprio comportamento.”
Benjamim Graham no livro O Investidor Inteligente.


1 – Evite a preguiça:
Informe-se.  Corra atrás de informações – principalmente sobre o seu próprio perfil como investidor. Sobre suas características psicológicas e emocionais quando o assunto é dinheiro e acúmulo de patrimônio.


2 – Evite a euforia:
Antes de fazer um investimento de qualquer natureza, busque informações de confiança e estude o histórico dos ativos nos quais pretende investir. Tenha em mente o que deseja com aquele ativo em específico. Não compre ativos que já estão subindo, pois a tendência agora é cair.


3 – Evite o pânico:

Empresas sólidas não viram pó da noite para o dia. E, principalmente, não confunda uma simples queda temporária no valor do ativo com “perder dinheiro”. Você só perde dinheiro quando vende um ativo abaixo do valor pelo qual o comprou, ou seja, quando realiza prejuízo.




4 – Não conte com dinheiro:
Tenha paciência para deixá-lo render, não estabeleça data para dizer se ganhou ou perdeu.
Em reportagem à Revista Negócios da Editora Online , os consultores  Gustavo Nogueira e Augusto Horiuti da Qualinvest deixaram a seguinte mensagem:
“Saiba o que esperar do papel e no não mude de estratégia no meio do trade. Se não respeitar isso, suas chances de perder dinheiro aumentam e você será mais um a dizer que o mercado acionário é um cassino.”

5 – Evite a ansiedade

Lembre-se de que você não precisa estar comprando e vendendo o tempo todo seus ativos para lucrar. Aliás, fazer isso frequentemente acarreta no maior pagamento de taxas e impostos e na decorrente redução dos ganhos. O que vai levar a resultados superiores no longo prazo é a regularidade das aplicações. Não é preciso comprar na mínima nem vender na máxima para conseguir um retorno expressivo. Faça como Warren Buffet, ele tem obtido bons resultados por um tempinho – dos 12 aos 80 anos de idade aproximadamente.





Reportagem da Revista Galileu:
           

Mude Demais e Perca Dinheiro


     O investidor que se informa constantemente cobre ações ou fundos e sempre muda seu portfólio em busca dos que dão mais lucro se sai muito, melhor do que aquele paradão, certo? Errado. Em um Estudo que virou referência, o professor Ph.D. em contabilidade Ilia Dchiev, da Emory University (EUA), mostrou que quem pula de galho em galho acaba levando um belo tombo – e olha que ele foi atrás de dados na bolsa desde 1926. Segundo pesquisas, o grupo que mais muda seus investimentos ganha quase metade da média.
            E o problema só piorou: a internet aumentou o número de vendas e reduziu os ganhos com pouca informação, as pessoas acham que sabem muito e tendem a fazer mais transações. E piores negócios”, diz o Ph.D. em Frank Yates, da Universidade de Michigan. Para se ter ideia de como isso atrapalha, de 1988 a 2008, os fundos de ações dos EUA tiveram lucro médio de 8,4% ao ano. “Mas os investidores desses fundos, ganharam apenas 1,9% porque ficaram entrando e saindo de aplicações da moda”, diz Gary Belsky.
(Revista GALILEU – dezembro de 2011; N° 245; O Cérebro e o seu Dinheiro – página 61).


“Consegue-se melhores resultados pelo controle emocional do que pelo conhecimento do campo.”
Benjamim Graham – Tutor de Warren E. Buffet


Corretagem Irônica:

            Uma confissão chocante por parte de alguns corretores: todos nós sabemos que eles investem com menores custos, visto que suas taxas de corretagem vão para eles mesmos e isso não é novidade para ninguém. No entanto, mesmo sabendo que a bolsa de valores é um empreendimento de longo prazo e dizendo isso a seus clientes, muitos admitem não conseguir manter um mesmo ativo por muito tempo! E por quê? Ansiedade. Quando os ativos se desvalorizam, os profissionais até mantém a calma e os seguram em suas carteiras de investimentos. O problema é que, assim que sobem, são vendidos. Quem toma essa postura admite saber que não deveria fazer isso, pois prejudica somente a si mesmo. A ironia aparece quando indicam produtos a clientes e os próprios compram o que indicaram, mas – ao final de um período – os clientes obtém retorno expressivamente maior no mesmo produto possuído por seu agente de corretagem, visto que mantiveram o produto enquanto os peritos não. A principal defesa é que não conseguem ficar olhando para a tela do computador e vendo seus ativos renderem. Seria como se entrássemos em um consultório médico e, ao sair da clínica, víssemos nosso médico fumando um cigarro. Ele só causaria danos a si, mas que seria uma ironia sem tamanho, não há como negar. Fica no ditado popular: “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço! Acredite ou não, é para o seu próprio bem, e não para o meu – ironicamente falando!”


6 – Tenha disciplina:
Proponha-se fazer aportes mensais sem falta e invista todos os meses. Assim, poderá fazer avaliações mais experientes e ponderadas acerca da sua carteira de investimentos. A disciplina também será uma mão amiga para refrear impulsos imediatos de movimentações prejudiciais à sua conduta como investidor. A vida é a longo prazo.

7 – Mantenha um bom relacionamento com seu corretor:

Não confie em qualquer agente que trabalhe para uma empresa de corretagem, ao contrário, pesquise e teste seu/sua corretor(a) para ver o seu grau de esforço. Não espere que ele/ela saiba prever o mercado, ele não é um vidente, mas que seja dedicado o bastante para levá-lo a sério e interessar-se por seu sucesso. Note se ele é honesto e não fica o incentivando a fazer movimentações frequentes desnecessariamente, pois muitos tentam ganhar em cima dos clientes com as taxas; no entanto, outros ganham quando seus negócios vão bem. Dessa maneira, ambos ficam satisfeitos. Veja não como uma relação corretor-cliente, mas como um trabalho em equipe. Uma vez decidido por um corretor, confie nele. Converse, discuta e arme suas estratégias de mercado.


Curiosidade:
            Durante operações com ativos, investidores indecisos, com baixa perícia e/ou inseguros acabam solicitando ao operador/assessor que execute a compra de papeis ou fundos que ele acredite serem os mais adequados, delegando a responsabilidade – que é do investidor – ao profissional de corretagem. Muitas vezes, por não corresponder ao perfil do investidor, os resultados não são satisfatórios aos olhos do mesmo. Logo, surge um problema gravíssimo em que o aplicador responsabiliza, ou melhor, transfere sua responsabilidade ao agente de corretagem ou à empresa provedora dos serviços. Geralmente, toda essa confusão vai parar nos Tribunais de Justiça. 
        Não somente há um pesado custo financeiro para a empresa e para o investidor, como também gera uma forte sobrecarga emocional sobre os profissionais que lidam com os ativos mobiliários todos os dias. Daí surgiu uma brincadeira interna entre os peritos, que fica clara na frase supostamente dita pelos investidores irresponsáveis: “Eu ganhei; nós empatamos; o operador perdeu.” Seria engraçado se não fosse trágico. Não faça como Homer Simpson, assuma suas responsabilidades ou opte por ficar de fora de um empreendimento no qual você não sabe como atuar.


8 – Administre as finanças pessoais:
Ninguém fica rico com o que ganha, e sim com o que economiza. E é exatamente por isso que o hábito de administrar as finanças é mais importante do que a quantidade de dinheiro que você tem. Faça com que o seu dinheiro trabalhe por você tanto quanto você trabalha por ele.





9 – Não se deixe levar:
      Não ceda a opiniões de quaisquer leigos que criticam ou elogiam investimentos sem nunca nem mesmo terem criado uma simples caderneta de poupança.

10 – Diferencie bem conhecimento intelectual de autocontrole emocional:
Muitos sabem que não se deve comprar um ativo sem haver feito uma análise fundamentalista mesmo que pareça muito atraente num primeiro momento, mas muitos compram. Muitos sabem que não se deve vender os ativos apenas porque houve uma desvalorização, que muitas vezes é momentânea – oportunidade para comprar mais do mesmo e reforçar a posição –, mas muitos vendem. E por que, se sabem que não é o mais eficaz? Simples: a resposta está no fator emocional. É o mesmo quando se trata de exercícios físicos: todos sabem que são necessários, que fazem bem à saúde e que abster-se deles causa danos ao corpo e à mente. No entanto, é enorme o número de pessoas que não realiza nenhuma atividade física. Mais uma vez, o fator emocional entra em campo. Não se trata de saber ou não saber, e sim de autoconhecer-se, delinear seu perfil e descobrir suas tendências.

“Consegue-se melhores resultados pelo controle emocional do que pelo conhecimento do campo.”
Benjamim Graham – Tutor de Warren E. Buffet


11 – Fique atento às dicas:
Os ditos “especialistas” dão dicas sobre investimentos nos mais variados canais de comunicação. Algumas delas são excelentes, outras, uma completa perda de tempo. Alguns destes nem sequer investem, apenas falam. Um exemplo referente aos C.D.B. (Certificado de Depósito Bancário): muitos dos especialistas afirmam que estes são uma ótima pedida e que poucos itens de renda fixa os superam. No entanto, os CDB, que variam de banco para banco, dão um retorno que, em geral, fica entre 95% e 100% do C.D.I. (Certificado de Depósito Interbancário).
Há Investimentos que garantem maior retorno e com o mesmo grau de segurança, como Títulos Públicos do Tesouro Nacional. Outro ponto a ser avaliado cuidadosamente são as críticas a determinados módulos de investimentos, como fundos de ações. Existem afirmações de que são uma irresponsabilidade e existem aqueles dizendo que estes são “a onda do momento”. Tenha uma extrema cautela quanto a generalizações de qualquer natureza. Tenha em mente que existem centenas ou milhares de fundos de ações no Brasil, e que, como em qualquer outra área da vida, existem aqueles itens que são bons e outros que não o são. Seria como dizer que investir em ações é algo bom ou ruim... de que ações estamos falando?! Será que são todas boas ou todas ruins?! Tenha discernimento consigo. Evite pânico, evite euforia.

“Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos.”
Friedrich Nietzsche


12 – Consulta aos astros:
Absurdo, não é?! Sim. Contudo, existem diversas pessoas e instituições que afirmam poder prever as tendências de mercado. É comum ouvirmos: “Este item será o valor do futuro!” ou “Invista nisso que vai dar certo!” ou ainda “Logo teremos uma crise mundial, o capitalismo vai acabar. Venda tudo o que possui investido para não perder!” Essas pessoas e instituições se baseiam no que exatamente para poderem alegar esses absurdos?! Procure por si mesmo e lembre-se: O dinheiro investido é o seu, as consequências geradas serão suas e o lucro ou prejuízo também serão seus! Se alguém lhe disser para vender seus ativos e, após fazer isso, eles tiverem uma forte valorização, essa pessoa que lhe deu uma dica ruim vai compensá-lo pelo erro? É claro que não.


13 – Fique atento às taxas e impostos:
Modalidades diferentes de investimentos têm também tributações diferenciadas. Ações, Fundos de Ações, Ativos Imobiliários, Carteiras de Renda Fixa. Além disso, em alguns ativos, o tempo de investimento também interfere. Se você mantém uma carteira de renda fixa por dois anos ou mais, pagará apenas 15% de Imposto de Renda sobre o lucro; se a mantiver por menos tempo, pagará proporcionalmente mais impostos, visto que a relação Tempo de Investimento X Taxas é inversamente proporcional nesta modalidade de investimento. E existem investimentos que rendem menos que a caderneta de poupança e isso se dá muito devido a impostos, taxas e condições impostas ao respectivo ativo. Fique alerta!

14 – Tenha uma estratégia e atenha-se a ela:
            Crie uma estratégia com a ajuda de seu corretor e baseada em seu perfil de investidor (que envolve o conhecimento intelectual e as tendências emocionais), e a mantenha firme. Não deslize porque apareceu uma outra oportunidade ou porque surgiu um novo medo –muitas vezes incitado pelo infundado pânico de mercado. No prazo de um mês, muitas pessoas percebem não ter obtido resultados em suas dietas. Então se perguntam: “Por que não deu certo, se o plano era bom e equilibrado: fazer exercícios regularmente e cortar apenas os excessos na alimentação?” Logo alguém perguntará: “Você fez os exercícios como se propôs e cortou os excessos como prometeu?” Então virão os famosos “desvios por motivos nobres”: “Não pude me exercitar essa semana, e nem na anterior, tive muito trabalho! E, como me estressei, não consegui fazer controle do que estava comendo! Mesmo assim, ainda não entendo porque a minha estratégia não deu certo!” A resposta é simples: a estratégia é ótima, a conduta é que não é.

15 – Não ponha todos os ovos na mesma cesta:

            Diversifique. Não sinta-se tentado a colocar todo o seu dinheiro em um único módulo de investimento. Tenha Renda Fixa, Renda Variável, reservas de capital. E mesmo entre estas, faça variações. Tenha mais de um investimento em renda fixa, como Títulos Públicos em diferentes modalidades e também carteiras de renda fixa. Se tiver atração por fundos de ações, aplique não apenas em um. Seja cauteloso quanto aos percentuais de entre um e outro. Procure respeitar a regra 75%-25%. Não deixe mais de 75% do seu dinheiro em uma única modalidade, seja ela renda fixa ou variável. É possível deixar 50%-50% ou 60%-40%. Sempre de acordo com o seu perfil. Estas serão as suas cestas.


16 – Fique dentro do seu círculo de competência:
Invista naquilo que você realmente conhece. Quando você compra uma ação, compra um pedacinho de uma empresa. Torna-se proprietário de parte do patrimônio da mesma. Você se torna sócio dela. Então, não invista em negócios que parecem ser promissores ou porque alguém o indicou. Compre aquilo que você conhece. Por exemplo: Se você é médico, invista em indústrias farmacêuticas, você lida com isso todos os dias. Sabe quais delas têm maior credibilidade, seriedade e segurança. Se você trabalha no setor financeiro, invista em bancos, agências de empréstimos e financiamentos. Se trabalha no setor automobilístico, invista em concessionárias. E assim por diante. O que faria mais sentido: um médico ser um pequeno sócio de uma indústria farmacêutica ou de uma petrolífera? São altos os riscos de se investir em uma área que não se conhece. Se você investe em uma companhia aérea, tem de ficar atento ao preço do petróleo, visto que quando o combustível aumenta de preço, haverá interferência direta nos serviços das companhias aéreas.

“O risco vem de você não saber o que está fazendo.”
Warren E. Buffet – O mais bem-sucedido investidor do mundo.

17 – Aprenda a ganhar na vírgula:
     As ações do seu amigo que também investe subiram 15% em um dia, já o seu fundo de ações subiu 5% em mês. Você é tomado por um sentimento que é uma mistura entre frustração por seu resultado e euforia por realocar seu dinheiro na “grande oportunidade”, na chance de abocanhar grandes valores do mercado, não é mesmo? Aí você vende seus ativos que estão crescendo de forma gradativa. Você espera conseguir muito mais. Faz isso e na primeira vez consegue um bom valor nas ações; faz pela segunda e consegue ainda mais; faz pela terceira e comete um pequeno deslize durante movimentação no período incorreto e perde boa parte de tudo o que ganhou, mas tirou um bom dinheirinho, certo? Você acha que valeu apena. Mas você resolve fazer o cálculo de quanto teriam rendido seus ativos anteriores, que eram gradativos se você tivesse continuado seus aportes. Aí vem o choque: você teria ganho mais com o preço médio do que com as súbitas altas esporádicas de algumas ações ordinárias! Você pode não ter perdido mas deixou de ganhar! A vida é a longo prazo.


“Consegue-se melhores resultados pelo controle emocional do que pelo conhecimento do campo.”
Benjamim Graham – Tutor de Warren E. Buffet

“Ser um investidor é uma questão de personalidade, e não de cérebro.”
Benjamim Graham


18 – Não invente moda:
       Há por aí, centenas de “estratégias para enriquecer rapidamente”: venda coberta, compra seca, trava de alta, negociação de mercado... e tantas outras  que surgem todos  dias.
      Na maioria das vezes, jogadas de corretoras que não querem perder ou diminuir suas taxas de corretagem, para tanto, precisam que os clientes continuem a movimentar seus ativos em compras e vendas desnecessárias para que paguem as taxas e não diminuam o lucro destas empresas de corretagem sem foco.


19 – Zona de Convergência:

        A sua economia doméstica e os seus investimentos na Bolsa de Valores têm exatamente a mesma função: gerar e acumular fortuna. Pare e pense: se você economiza R$ 200,00 de suas finanças ou se ganha R$ 200,00 com suas ações, ao fim do mês, você estará duzentos reais mais rico. Talvez a economia até tenha maior valor, visto que você não terá de pagar impostos sobre valores economizados, mas terá de pagar sobre valores faturados.


Reportagem da Revista Galileu:
               

Quando R$ 1 não vale R$ 1

      Você vai à uma loja comprar um abajur por R$ 100,00, mas descobre que, na filial a cinco quarteirões, o mesmo abajur está em promoção por R$ 65,00. Você anda até lá?
      Desta vez, você está comprando um conjunto de mesas e cadeiras por R$ 1.775,00, mas descobre que, a cinco blocos dali, é vendido por R$ 1.740,00. Você anda até lá?

     “A maioria responde sim na situação 1, e não na 2. Acontece que a decisão é a mesma: andar cinco quadras para poupar R$ 35,00”. Diz Gary Belsky, especialista em economia comportamental. O exemplo usado em seus seminários mostra outra tendência da mesma “contabilidade” mental” do item anterior. Tratamos a mesma soma de dinheiro com se tivesse valor diferente em compras caras. Por mais que alguém considere um absurdo gastar R$ mil  em um aparelho de som para o carro, adicionar esse gasto em um carro novo de R$ 35 mil parece menos doloroso. Outro exemplo é o seguro contra danos para computador na hora da compra. Em que outro momento você pensaria na possibilidade de ir atrás desse seguro?
O que fazer
      Divida as compras em pequenas partes. Vai comprar um computador de R$ 2 mil? Pense se pagaria R$ 400, por um upgrade para colocar um pouco mais de memória. Você iria até uma loja gastar R$ 150,00 em uma capa plástica para ele? Gastaria R$ 200,00 num mouse em vez de R$ 50,00 só porque ele é sem fio?
(Revista GALILEU – dezembro de 2011; N° 245; O Cérebro e o seu Dinheiro – página 60).


20 – No jogo do tudo ou nada:
   Uma atitude que é culturalmente incentivada aos investidores é a de pegar todo o dinheiro que se tem disponível, escolher uma empresa, comprar de uma só vez suas ações e torcer para que dê certo. É muito mais eficaz fazer aportes mensais regulares mesmo que seja nas ações da empresa eleita por você. Assim, poderá acompanhar a desenvoltura dos seus negócios e executar a estratégia do preço médio, ou seja, não será necessário especular quando serão a alta, e nem a baixa. Isso valoriza e assegura o seu capital, poupa o seu emocional e respeita a sua  margem de segurança, visto que você acompanhar e perceber que em determinado período a empresa apresentou risco de falir, mas por ter sido cauteloso e não ter colocado todo o dinheiro de uma só vez, você poderá retirar-se do campo antes com calma e antes que o prejuízo fique a níveis aterrorizantes. Seja um investidor, não um apostador.


21 – O Calendário Maia e as datas mitológicas:
        “A Bolsa vai subir no Natal, na Páscoa, no Dia dos Namorados, no Dia das Mães, no Dia dos Pais...!” Já ouviu isso? Se não, ótimo, Mas caso já tenha ouvido, pergunte a quem fez essa afirmativa a quanto tempo ela vem investindo e quanto já perdeu. O mais bem-sucedido investidor do mundo, Warren E. Buffet, afirmou que não tem a menor ideia de para onde o mercado está ou não indo. Se irá subir ou se irá cair. Se ele não sabe a tendência de mercado, o que o faz pensar que outra pessoa o saiba?! Isso é uma expectativa eufórica baseada em nada mais do que emoções e desejos, sem nenhum embasamento real. É possível ocorrerem altas em datas próximos das datas comemorativas da mesma forma que em qualquer outra do ano. Se, durante um ano, houver alta pouco antes do Dia de Finados, você ousaria dizer que no ano seguinte o mesmo ocorrerá?


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